3 de fevereiro de 2014
24 de fevereiro de 2014
VOCÊ JÁ OUVIU  FALAR  EM FIBROMIALGIA? É  UMA PATOLOGIA ONDE AS PESSOA SENTE CANSAÇO, DOR NO CORPO TODO, OU AS VEZES AS DORES PASSAM DEU UM LUGAR PARA O  OUTRO.
Existem testes específicos, mas na maioria das vezes o  diagnóstico  é feito  depois que se excluiu várias hipóteses. Estudos mais recentes apontam para causas  pscicológicas
A fibromialgia é uma síndrome dolorosa não-inflamatória, com dor em pontos específicos sob pressão (pontos no corpo com sensibilidade aumentada ou tender-points). É um estado de saúdeheterogêneo, no qual há presença de dor por mais de 3 meses ,associado a outras características como :fadiga muscular,problemas com o sono, parestesia (formigamento ou dormência)nos dedos,falta de concentração e falta de memória,sensação de inchaço e até casos de depressão.
 É classificada como sendo um dos tipos de Reumatismos Extra-articulares, dos quais fazem parte as tendinites (tendinoses), as mialgias (dores musculares em geral), Síndrome do túnel do carpo e tarso, bursites não infecciosas, entre outras. A fibromialgia não acomete as articulações, como ocorre com os outros tipos de reumatismos. Afeta apenas as chamadas “partes moles”(tendões,músculos,ligamentos).
As dores da fibromialgia podem variar de níveis de intensidade dependendo do paciente, de quais são os pontos do corpo afetados, de qual o estágio da síndrome ele se encontra naquele momento. Podem-se manifestar por períodos de horas, dias, meses ou permanentemente, em áreas diversas ou mais localizadas. Geralmente as dores apresentam-se distribuídas pelo corpo e não necessariamente possuem simetria na intensidade de um lado e do outro.
Em 75% dos casos,ela vem associada a um quadro importante de depressão,devido geralmente,a dor constante e aos distúrbios do sono.
Não é uma patologia com diagnóstico direto, ou seja,o médico através de diversos exames chega a conclusão sobre ela,excluindo qualquer outra patologia reumática e/ou ortopédica.
Os pontos avaliados são em total  18, sendo que ao se constatar dor intensa em 11 ou mais, confirma-se o diagnóstico.
Elaacomete cerca 2% a 4% da população adulta nos países ocidentais e as mulheres são 5 a 9 vezes mais afetadas do que os homens. A idade predominante do aparecimento dos sintomas oscila entre os 20 e os 50 anos, mas crianças e idosos também podem apresentar.
Como causas prováveis do aparecimento da doença temos: o mau funcionamento das mitocôndrias das células,lesões músculo -esqueléticas que vão se acumulando com o tempo ou maior sensibilidade a dor(causada por diminuição da serotonina e/ou aumento de neurotransmissores).
O tratamentoinclui medicamentos e medidas  fisioterapêuticas. Por ser uma doença idiopática (de causa desconhecida), a ênfase deve ser dada à redução dos sintomas de dor e na melhora da saúde de maneira geral.
 Além da medicação (analgesicos,antinflamatorios,antidepressivos), indica-se também a acupuntura e a realização de exercícios físicos suaves para diminuir os sintomas(principalmente a dor) e psicoterapia.
A prática de atividade física moderada é considerada essencial no tratamento convencional da fibromialgia. Muitos pacientes conseguem manter a qualidade de vida com pouca medicação e prática regular de exercícios moderados. A indicação desses exercícios deve ser personalizada, orientada por um profissional capacitado, pois o excesso pode causar dores e crises que acabam inviabilizando a prática constante.
. A Fisioterapia ameniza as dores, provoca relaxamento usando a eletroterapia , a  água morna,como em piscinas aquecidas. Além disso, os alongamentos e massagens terapêuticas são usadas para “soltar” os pontos de tensão.
É fundamental que o profissional que realiza a prática conheça os sintomas específicos relacionados à doença e trabalhe orientado pelo médico de acordo com a situação específica de cada paciente.
Algumas terapias foram avaliadas em pesquisas, como é o caso da massagem, hidroterapia , e apresentaram uma melhora do quadro assim como uma permanência dessa melhora (entre 3 e 6 meses após o final do tratamento).
Quaisquer terapias que ocasionem melhora da qualidade de vida sem sequelas ou efeitos colaterais danosos podem ser utilizadas. A escolha do tipo de tratamento deve levar em conta a adesão do paciente, suas possibilidades e disponibilidade, sempre acompanhadas pelo médico e pelo fisioterapeuta.

Fisioterapeuta: Michelle Monzani

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